terça-feira, 29 de dezembro de 2009
Por Karina Justino
Não há marcação no tempo da dor
meu invasor inquieto que não é cotidiano porque é sentimento
ilusão desejada e irônica que imagino por nada
menina, pobre menina dos contos de fada, a troco de nada, iludida!
mas não há tempo marcado, não há hora nem verdade, porque dor também é sentimento.
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
Por Karina Justino
os quis assim. Encantamento!
sofrimento meu... que canto...
Ilusão...
Sabe aquele querer insistente?
é fruto do pouco amor (desamor)
e da minha companheira DOR
também de AMOR.
Por Jeovane Lemes de Oliveira
11/0 5/1994
Vejo pedaços de poemas
Em fohas amareladas
Poemas inteiros
Jogados pelas ruas
M-U-T-I-L-A-D-O-S.
UniMutipicidade poética/DESVELAMENTO
"VISÃO POÉTICA" P.52 Tangará da Serra
Sanches, 2006.
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Reflexo de uma das poesias de Rejane Tach
contemplamos...infelizmente...o que não é canto e sim lamento
lagrimejar e vergonha brasileira. Destruição...
Karina Justino
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
KARINA JUSTINO
meiga, menina, iludida
sangra e sangrar é uma escolha
fruto do encantamento... das visões e da própria ilusão absurda...
domingo, 29 de novembro de 2009
ESCRITA DE CRIANÇA ... CRITICIDADE ... VERDADE!
PODER (VINICIUS OLIVEIRA 4ª SÉRIE)
Uma bruxa estava voando na sua vassoura e chegou na casa de seus parentes, só quando chegou lá percebeu que sua vassoura estava quebrada, seus parentes disseram que podiam arrumaR a vassoura dela, se em troca ela transformasse eles em humanos com poderes.
A bruxa aceitou a proposta, mas os humanos começaram a matar pessoas, a bruxinha tentou lutar contra eles, mas estava com pouco poderes, mesmo assim ela não desistiu lutou até conseguir tomar os poderes dados aos humanos. Então descobriu que não poderia dar poder e nem fazer feitiços para os homens.
domingo, 18 de outubro de 2009
sábado, 17 de outubro de 2009
(Estágio) Coisas de garimpo ...
A aurora se rompe
domingo, 11 de outubro de 2009
terça-feira, 6 de outubro de 2009
...
São vermelhas... Sangue
Fragmentos...
Só um momento, risos...
Dor
Escrava, dor, escrava, escrava dor
cédulas.
egoísmoooooo
Karina Aparecida Justino
terça-feira, 22 de setembro de 2009
José Vinicius (4ª Série)
EU MORO NUMA CASA MUITO DESARRUMADA
COM MUITOS ANIMAIS E MUITOS CURRAIS...
ESCREVO EM UM LIVRO COM MUITAS LETRAS
NA NOITE FICO VENDO MUITOS E MUITOS COMETAS...
ESTOU PEGANDO VENTO COM O MEU VENTILADOR
DEPOIS FICO ESPANANDO MEUS MÓVEIS COM O ESPANADOR...
NO MEU CURRAL TEM UMA VACA PULANDO PARA LÁ E PARA CÁ
DEPOIS VOU PARA CASA DA MINHA AVÓ,COMO E DURMO LÁ...
MEU CACHORRO É BONITO ELE É BRANCO E PRETO
A TARDE BRINCO COM ELE DEPOIS DOU BANHO E DEIXO-O SECO...
EU VI UMA ANTA NA FAZENDA CORRI, CORRI PARA PEGAR
DEPOIS DE PEGAR TREINEI, MONTEI NELA E FUI ANDAR...
ESTAVA NA ESCOLA QUANDO O APONTADOR QUEBROU
DEPOIS MOSTREI PARA A PROFESSORA ELA PEGOU E CONSERTOU...
UM DIA FUI PARA A ESCOLA COM A MOCHILA RASGADA
MINHA AMIGA TROPEÇOU E FICOU TODA RALADA...
EM UMA RUA MUITO LINDA DOIS LADRÕES FIZERAM A FUGA
DEPOIS DE PEGAR OS DOIS DEI UM CHUTE BEM NA BUNDA...
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
...
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Texto dos alunos...
BABYXÃO EM BUSCA DO DIAMANTE
Babyxão é um esqueleto baixinho, gordinho, que tinha só um olho, duas antenas e três dedos na mão e no pé. Ele estava a procura de um diamante para libertar os pais dele.
Babyxão viajou para o deserto Saara, passou pelas rosas explosivas e pelas plantas carnívoras, além da colina do desespero e do vulcão rios da morte.
De repente ele tropeçou em uma pedra, mas apoiou-se no chão rapidamente, claro que meio desengonçado, afinal ele só tem três dedos, mas levantou e surpreendeu-se imediatamente pois, ao passar pelo vale dos dinossauros, enfrentou dez dinossauros de raças diferentes e entrou em uma caverna, lá havia uma cobra de 4 cabeças cuspidora de fogo venenoso, esta cobra era quem guardava o diamante, ele enfrentou-a cortando todas as suas cabeças.
Babyxão seguiu e pegou o diamante, logo abriu o portal e parou na cidade do labirinto dos portais, no diamante tinha um número que correspondia em que portal os pais dele estavam e esse número era nove inteiros e três quartos. Ele caminhou e encontrou o portal procurado. Ao colocar o diamante na fechadura do portal ele se abriu e os pais se reencontraram com o filho, subiram na nave e foram para casa que era o sol.
domingo, 23 de agosto de 2009
ECO
MALUCO AQUELE QUE DISSE:
- QUERER NÃO É PODER
O FEITO REALIZOU-SE
NÃO POSSO, NÃO POSSO, NÃO POSSO...
KARINA JUSTINO
terça-feira, 18 de agosto de 2009
Por Luciene Carvalho
Ele crê em mim e me habita.
Permeia minha descrença,
É coisa concreta:
Não creio no poder do amor
Cantando por muitos
Em rimas e soluços.
Então me alvoroço
Com meus movimentos
Suspeitos, secretos,
Comprometedores.
Por causa de um moço.
Mistérios de maoress...
domingo, 9 de agosto de 2009
Por karina Aparecida Justino
"O Manifesto Comunista" a minha espera...
Mas agora não!
Ouço a chuva e aguardo um telefonema,
para negar a minha existência ou a sua talvez...
Letras se as não tivesse assim soltas, embaralhadas
tão amontoadas, que gusta respirá-las.
Silêncio arbitrário.
Solidão e o medo da verdade,
que é só fingimento.
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Por Dante Gatto
ESTAÇÕES
Quando abriu a porta, o ruído se desfez em música...
harpas, avenas, violinos...
Tomou o café que esfriava e
ocupou a poltrona sempre vazia.
Um sol de verão se fez em pleno agosto.
Quando fechou a porta, o ruído ecoou absoluto
como um violino sem cordas
que se derruba acidentalmente ao passar.
Experimento o café frio,
sentado ao lado da poltrona vazia,
diante da porta que se fechou.
Um vento frio varre as folhas mortas em plena primavera.
quarta-feira, 29 de julho de 2009
Por Lucinda Persona
Floresce
Na pia de aço
Um enorme buquê
De couve-flor.
Floresce é um modo de dizer
Com nervos
Com saliva
Com céu
E com palavra
Da minha língua deslumbrada.
A língua que ajuda
A empurrar à digestão
O cotidiano.
quinta-feira, 23 de julho de 2009
Por José de Mesquita
Que te não ame mais? Fácil parece
isso, ao dizer.... Não sabes, certamente,
que o amor, querida, não está na gente....
Quem amou uma vez jamais esquece.
Si assim não fosse ha muito que esta ardente
paixão que no meu peito augmenta e cresce
teria suffocado.... Ah! si eu pudesse
te parecer bem frio e indifferente!
Já por muito o tentei.... Vejo que cada
dia que passa mais eu me convenço
que és mais bella e te sinto mais amada....
E ainda que me fizesses te odeiar,
tamanho é o meu amor que, ás vezes, penso
que o ódio seria um modo de te amar.
Marta Cocco
Gregos e Troianos
O preço é sempre maior
quarta-feira, 22 de julho de 2009
Mercadoria...
Ande!
Pense!
Precisamos de novidades!
Ah, o mercado é assim,
movido a estatísticas.
Baixa do dolaaar, grita o megafone.
E eu?
Ah, eu acompanho a passos lentos, até que
o telefone toca, outro alguém aparece dando ordem,
estou anotando... Sim Senhor tudo agendado.
Passando o cartão, como demora? Tenho pressa.
São horas, avisa o despertador, meio euforico também.
Ufa! que sonho cansativo,
agora preciso ir trabalhar.
Karina Aparecida Justino
domingo, 12 de julho de 2009
quinta-feira, 28 de maio de 2009
...
porque o nada é tudo que existe
e meu sorriso só não é mais triste
porque me perco nas saudades de outrora...
segunda-feira, 20 de abril de 2009
De Karina Justino
Do Blog "Di Poesia"
Não entendo o motivo de minha existência patética
A minha volta só vejo sombras
A luz do sol a muito me abandonou
Os meus dias são como noites frias e chuvosas
E minhas noites como pedaços de morte
Que vem e vão
Com o nascer de uma nova manhã
Que chega para me atormentar a alma.
Dilene
sábado, 28 de março de 2009
terça-feira, 10 de março de 2009
Lavadeira
domingo, 8 de março de 2009
08 de Março (08 de marzo)
quinta-feira, 5 de março de 2009
...
terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
INFORMAÇÃO
SAL
http://saltangara.blogspot.com/sábado, 21 de fevereiro de 2009
Por Rejane Tach
Anjos...
... de pernas muito estiradassonolência e imensidão nas entranhas
um copo vazio num padecimento de noite
Nas curvas do corpo rasgos vermelhos
choro interno silencioso
o grito que não sai...
a luz amarela dos postes ilude o céu
e
no cérebro um vago com dor
na brancura da boca uma sede
lateja
uma ária triste dorme na rua...
O TRADICIONAL NOS VERSOS DE JOSÉ DE MESQUITA
José Barnabé de Mesquita nasceu em Cuiabá aos 10 de março de 1892 e faleceu na mesma cidade aos 22 de julho de 1961. Foi Poeta, Jornalista, historiador, romancista, cronista e contista. Dentre os escritores mato-grossenses, depois de Dom Aquino, foi o que obteve maior reconhecimento.
Os sonetos de José de Mesquita são compostos de três fortes temáticas: religiosidade, regionalismo e romantismo, na mais bela estética parnasiana, alexandrinos rimados.
Segundo Hilda Gomes Dutra Magalhães, José de Mesquita é um poeta-filósofo, preocupado em compreender o cotidiano e pregar a elevação do espírito. Constata-se tal afirmação nas obras Roteiro da felicidade e Escada de Jacó cujos versos são carregados de emoção e apelo ao divino. Falar sobre o bem viver e a fé é a forte expressão nestas obras:
O sofrimento é para nós na vida,
a grande escola, o eterno ensinamento,
e não sabe viver quem, de alma erguida,
não aprendeu a amar o sofrimento.
Já as obras Da Epopéia Mato-grossense e Terra do Berço apresentam versos que exaltam o regional, porém o escritor se limitava a mostrar paisagens e costumes regionais diferentemente do proposto pelos regionalistas de 1930 que visavam denunciar a miséria e injustiça social a que estavam submetidas às regiões mais distantes dos centros econômico e de poder. Mesquita propunha demonstrar as particularidades, as belezas de nossa terra, bem como homenagear os homens que aqui fundaram e construíram uma história:
surgir desse teu seio apojado e fecundo,
com que se há de nutrir a humanidade inteira
− Terra da Promissão e celleiro do mundo!.
Quanto aos sonetos românticos, produzidos em menor quantidade, mas com a mesma qualidade, cito versos do soneto “neve e fogo”:
A neve é menos alva que teu seio,
tem mais ouro que o sol os teus cabelos.
Por isso fico deslumbrado ao vê-los,
de frios tremo e em flamas me incendeio.
Sonetos que apresentam versos vibrantes e apaixonados como estes não foram publicados como os demais em obras específicas. Versos de amor mais de modo mais contidos podem ser lidos na obra “Poesias”.
Além da poesia de Mesquita, é de extrema relevância que se conheça suas demais obras por se tratar de escritos de qualidade estética e que propiciaram a nossa literatura uma identidade.
A literatura mato-grossense não pode continuar desconhecida dos próprios mato-grossenses. Devem-se ler sim nossos contemporâneos, mas é de extrema necessidade conhecermos nosso passado, nossa expressão cultural e ideológica manifestadas por diversos escritores, entre estes José de Mesquita.
As produções do escritor podem ser lidas na biblioteca virtual do mesmo: http://www.jmesquita.brtdata.com.br/bvjmesquita.htm. Além disso, o Núcleo de pesquisa Estudos da Literatura de Mato Grosso Wlademir Dias-Pino lançou a COLEÇÃO OBRAS RARAS, constituída de sete volumes, sendo o quarto volume o romance Piedade de José de Mesquita.
Por Lucas Alcides Justino
Sobre Literatura
Caros leitores, segue abaixo mais um link este para o Blog Poetas de Mato Grosso.
http://poetasdematogrosso.blogspot.com
blog estupendo...
Uma boa notícia: Novo Blog sobre Literatura este a respeito do núcleo de pesquisa Wlademir Dias-Pino. Vale a pena conferir!
http://nucleodepesquisa.blog.terra.com.br/Blogs relacionados
Tudo começou assim; a Kari queria ter um blog de Literatura Mato-grossense, e fez o tal blog. Mandou e-mails pra Zeus e o mundo… O professor Dante Gatto sentiu uma invejinha boa ( segundo ele mesmo) e fez um blog parecido. Ah… eu embalei na mesma inveja e criei um também…E vamos de INVEJA BOA!
Vale a pena confererir!
Blog “Filosofear”
Mais um blog bacana para quem gosta de poesias este de Celso S. Junior. Abraços e confiram!
http://filosofear.blogspot.com/
Alguns Versos
raso e vazio
em seu ninho de sangue calvo
( calvo como a bala de fuzil )
sangue que é um escudo
assim tombado
A namorada (Manoel de Barros)
Havia um muro alto entre nossas casas.
Difícil de mandar recado para ela.
Não havia e-mail.
O pai era uma onça.
A gente amarrava o bilhete numa pedra presa por
um cordão
E pinchava a pedra no quintal da casa dela.
Se a namorada respondesse pela mesma pedra
Era uma glória!
Mas por vezes o bilhete enganchava nos galhos da goiabeira
E então era agonia.
No tempo do onça era assim.
Grifos...
Por Rubens de Mendonça
FELICIDADE
Julguei, acaso, ser felicidade
A grandeza, o poder, a fama, a glória,
Nome aureolado ao Panteão da História
A vã e inútil imortalidade!…
Vi que o poder é uma ilusão inglória…
A riqueza é a força da vontade.
Nome imortal - apenas é vaidade…
A fama neste mundo é transitória!…
Felicidade é coisa diferente,
É uma casinha branca onde a gente
Possa alegre viver com o seu amor!
Felicidade é a mulher querida,
Um filhinho a sorrir - a própria vida,
Vivida no seu cândido esplendor.
Reflexo
Duas pedras que dissolvem
a passos lentos…
e o tom escuro semelhante ao sangue já frio
esvairá
fracos sentidos, sem nexo.
Compartilho do reflexo quase oculto
da minha face,
palída como as pedras que dissolveram
em passos lentos e frios
sem que eu notasse que algo morrera em mim.
Karina Aparecida Justino
A Poesia é um Mundo
Carlos Gomes de Carvalho (1948), poeta, cronista, contista e historiador; membro da Academia Mato-grossense de Letras. Autor entre outras de “Arquitetura do Homem”.
Transpondo o rio
que rasga a selva de minha alma
e vigilante como o arco íris
aspirando o fulgor das estrelas
demolido
entre a manhã e o pôr-do-sol
conspiro:
…um mundo
em invenção…
Estações
Quando abriu a porta, o ruído se desfez em música…
harpas, avenas, violinos…
Tomou o café que esfriava e
ocupou a poltrona sempre vazia.
Um sol de verão se fez em pleno agosto.
Quando fechou a porta, o ruído ecoou absoluto
como um violino sem cordas
que se derruba acidentalmente ao passar.
Experimento o café frio,
sentado ao lado da poltrona vazia,
diante da porta que se fechou.
Um vento frio varre as folhas mortas em plena primavera.
Dante Gatto
Nada
percebi que as imagens podem ser sons
e que páginas e páginas de histórias
pode ser uma poesia
minha volta é nada
e a cidade cresce,
os pássaros e as flores cantam
e a neve reclama do calor de hoje
e nada tem nexo
sou eu, e nada e versos e sei lá o que
é o simples ato de sem ter porque
algo dizer…
Karina Aparecida Justino
Pedaços
Nada é mais forte que a dor do amor
e o medo são retalhos
que não quero mais recolher.
Em pedaços sou inteira amor…
Karina Justino