sábado, 21 de fevereiro de 2009

Por Rejane Tach

Anjos...

... de pernas muito estiradas
sonolência e imensidão nas entranhas
um copo vazio num padecimento de noite

Nas curvas do corpo rasgos vermelhos
choro interno silencioso
o grito que não sai...

a luz amarela dos postes ilude o céu
e
no cérebro um vago com dor

na brancura da boca uma sede
lateja

uma ária triste dorme na rua...

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